A: Óh, Bota! Livrai-nos de toda a penúria da lama.
Faça a gente poder atravessar a rua e chegar em nossa cama.
Estamos cansados e de limpo ninguém nos chama.
Caiba no meu pé, por essa vez,
e prometo lhe guardar de vez.
Faça a gente poder atravessar a rua e chegar em nossa cama.
Estamos cansados e de limpo ninguém nos chama.
Caiba no meu pé, por essa vez,
e prometo lhe guardar de vez.
BOTA: Mas quanta admiração, meu caro... irmão!
Chega dessa rima, porque comigo ninguém mais brinca.
Não sou bola, copo descartável, elástico, tampouco esmola.
Trouxeram pra cá eu, meus tios, irmãos e pai,
mas deixaram minha mãe para trás.
Tiraram fotos de frente, de lado, num fundo azul que nada combinava.
E me perguntaram se eu gostava?
Chega dessa rima, porque comigo ninguém mais brinca.
Não sou bola, copo descartável, elástico, tampouco esmola.
Trouxeram pra cá eu, meus tios, irmãos e pai,
mas deixaram minha mãe para trás.
Tiraram fotos de frente, de lado, num fundo azul que nada combinava.
E me perguntaram se eu gostava?
A: E, Bota, tu fala?
BOTA: Shiiiu! Você é 38 e eu sou 36.
Chega! Vá atrás de outro freguês.
Chega! Vá atrás de outro freguês.
A bota
A bota anda, a bota
pula.
E a vida da bota, qual será?
A bota tem vida, será?
A bota anda, entra na água,
nada e nem sei onde ela foi
parar.
A bota que eu usei, a bota que
eu vou usar, não é a mesma
que na água eu fui entrar.
Bota que bota, bota para lá
e bota para cá, a bota vem e
E a vida da bota, qual será?
A bota tem vida, será?
A bota anda, entra na água,
nada e nem sei onde ela foi
parar.
A bota que eu usei, a bota que
eu vou usar, não é a mesma
que na água eu fui entrar.
Bota que bota, bota para lá
e bota para cá, a bota vem e
a bota que vai.
A Diane afundou, por deixar ela afundar,
Foi por causa da bota que não pode andar.
Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar,
Eu tirava a bota e começava a remar.
O Wemerson afundou, por deixar ele afundar,
Foi por causa da bota que não soube voltar.
Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar,
Eu ajudava o Wemerson, a bota tirar.
A Carol afundou, por deixar ela afundar,
Foi por causa da bota que não pode acalmar.
Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar,
Eu fazia a bota começar a pular.
A Recy afundou, por deixar ela afundar,
Foi por causa da bota que começou a afogar.
Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar,
Eu catava essa bota e jogava pro ar.
A Kelly afundou, por deixar ela afundar,
Foi por causa da bota que não pode parar.
Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar,
Eu ensinava a bota a por-se a respirar.
O Marco afundou, por deixar ele afundar,
Foi por causa da bota que o fez atolar.
Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar,
Eu ajudava o Marco a bota arrastar.
Siriri pra cá, siriri pra lá
A Duda chegou e quer brincar.
Siriri pra cá, siriri pra lá
A Edrellyn viu e quer se juntar.
Siriri pra cá, siriri pra lá
Mayra tá aqui e quer acompanhar.
Siriri pra cá, siriri pra lá
O peixe tá vivo e vai pular!
Nenhum comentário:
Postar um comentário